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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Obsessão ou obsecação?

A dúvida
da vida
incompreendida;
do seio
lacerado
e invisível;
do amor que diz
seu ser,
sem ser ouvido.

A palavra cerrada,
serrada,
sofre em si enclausurada.
Pois não toca,
não afeta,
está lá morta
e vive em si,
aqui,
posta.

Cindida  –
a vida
se demora.
Choro.

Não dá pra fingir
Que eu não existo.
Não pra mim.
Insisto em ligar?
Pra que,
se sofrer,
é chorar.

Mas o que queria eu dizer?
Que eu amo você?
Pra quê?
Se sofrer
Vou de novo chorar.

O amor é isso,
"o ser e o nada".
Não se nem lhe basta.

p.s:
não te apaixonei?
então dou minha insônia
ao que você quiser ser seu amor.

Abjuro, juro!
enquanto não for
será aqui,
aí,
nosso estranho amor.

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